Translate

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Bariloche via Câmera - Parte 1

Como mencionado no post anterior sobre fotografias feitas com o celular em Bariloche (aqui), acabei fazendo muito menos fotos com a câmera do que imaginei. Durante as poucas oportunidades em que estive com a câmera nas mãos, aproveitei para fazer algumas fotos e testes. Muitas das paisagens estavam impossíveis de se captar com simples exposição devido à intensidade do sol iluminando o céu em contraste com a tonalidade mais escura das montanhas e sua vegetação. Neste sentido, o filtro de densidade graduada veio bem a calhar. Um fator que atrapalhava muito também era a claridade: o sol refletido na neve impossibilitava conferir a foto no lcd da câmera - quem sabe usar bem o histograma certamente se sai bem melhor nessas horas. Assim, resolvi tirar algumas fotos em dupla exposição e outras com bracketing para 3 exposições. Resta agora aprender a mesclar as camadas para transformá-las em uma foto resultante da combinação de diferentes exposições. Essas ficarão para posts futuros.

Tirei uma boa quantidade de fotos, algumas boas, outras nem tanto.  Selecionei quatro fotos de exposição simples das quais, se não me engano, a segunda e a terceira foram tiradas com o filtro de densidade graduada à frente da lente. O filtro utilizado foi um Cokin P 121S, que era o que provia maior diferença de stop entre os 3 que vieram no kit.

17mm, ISO100, f/8, 1/200s

 24mm, ISO100, f/8, 1/160s

 17mm (pequeno crop), ISO100, f/11, 1/200s

 38mm, ISO100, f/11, 1/200s

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Letícia e a Nikon AF-S 50mm f/1.4G

Um dos fatores motivantes quando resolvi aprender um pouco mais sobre fotografia lá em 2012 foi a gravidez da minha esposa. A possibilidade de fazer melhores registros desde a gravidez e acompanhar o crescimento da cria foi um fato de peso, aliada à já existente admiração por fotografias de paisagens. Esse assunto me levou a adquirir as minhas duas primeiras lentes primes, a AF-S 85mm f/1.8G já objeto de um post anterior aqui no blog e, posteriormente, a AF-S 50mm f/1.4G. Coincidentemente com  a minha pouca dedicação à fotografia no último ano,  praticamente ainda não tinha usado esta última lente, por sempre optar pela comodidade da lente zoom.

Revisando os meus objetivos pessoais para o ano de 2015, vi que, dentre muitos outros, os relacionados a fotografia estavam bem abandonados, entre leitura de livros e projetos fotográficos. Como o ano ainda não acabou, resolvi retomar alguns dentro das possibilidades. Então, foi quando resolvi unir as duas paixões: a fotografia e Letícia.

Foi um ensaio um tanto teste com a lente, pois não tinha ainda o costume de fotografar em abertura tão grande, nem experiência com as características desta lente, que peca um pouco em termos de nitidez em troca de um belo bokeh. Ainda entra em cena a energia da criança, que não fica parada por muito tempo. A "ferrugem fotográfia" pesou bastante sobre a agilidade para trocar os parâmetros em modo M. O parque mal cuidado não ajudou visualmente as fotos, mas permitiu poder fotografar com um pouco mais de privacidade. Espero poder realizar outras saídas assim e ir melhorando as fotos com o tempo. Obrigado por ler e ver as fotos.

 f/2, 1/800s, ISO100

  f/2, 1/800s, ISO100

 f/1.4, 1/1250s, ISO100 

 f/2, 1/640s, ISO100

 f/2, 1/8400s, ISO100

 f/1.4, 1/1250s, ISO100

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Bariloche via Celular

É muito comum encontrar em textos e discussões sobre fotografia e, principalmente sobre equipamentos fotográficos, internet afora a citação de que o fotógrafo atrás da câmera faz mais diferença que a câmera em si. Tal afirmação é completamente válida no sentido de que não adianta ter o melhor equipamento se não souber fazer uso adequado dele. No entanto, também é inegável que ter o equipamento adequado ao tipo de fotografia desejada faz a diferença. Essa busca do equipamento ideal ou adequado faz parte do mundo da fotografia, assim como em outras atividades ocorre algo similar.

Um dos fatores mais influentes nos tempos de fotografia digital é o sensor da câmera. E é um dos casos em que tamanho faz a diferença: em termos gerais, quanto maior o sensor, maior a qualidade de imagem (sempre quando se compara sensores de gerações próximas). Porém, quanto maior o sensor, maiores têm que ser as lentes equivalentes para o formato. Isso resulta em peso e volume extra, fatores muito importantes quando se está viajando. Se o objetivo da viagem é fotografia, isso não será tão relevante talvez, a depender do objetivo. Porém, em uma viagem familiar em que se queira aproveitar e tirar boas fotos, volume e peso podem atrapalhar bastante. Esse é um dos motivos pelos quais as câmeras mirrorless têm chamado a atenção nos últimos anos, além de algumas câmeras compactas com sensores relativamente grandes.

Nossa última viagem de férias foi a Bariloche, que possui paisagens incríveis e passeios incríveis montanhas acima - péssimo para carregar mochila cheia de equipamentos fotográficos. É muito difícil conciliar "desfrutar o passeio" e "carregar uma mochila extra com câmera e lentes" em tal situação. Então, me salvou o celular, que estava sempre à mão guardadinho dentro do casaco e permitiu fazer os registros quando não era conveniente estar com a câmera. Compartilho as fotos de paisagem que mais gostei feitas com o celular. O aparelho foi um Moto X 2014 e imaginar que há celulares equipados com câmeras ainda muito melhores! E ainda era possível postar em tempo real no Instagram para amigos e familiares. Usei o aplicativo Pixlr para melhorar um pouco o contraste e ajuste geral, pois eram cenas muito difíceis e com muito alcance dinâmico.









domingo, 19 de julho de 2015

Rincón de los Sauces

Após mais de um ano sem escrever nada aqui e há quase um ano morando em Rincón de los Sauces, resolvi fazer mais uma tentativa de reviver o blog, postando as fotos tiradas aqui na região neste mesmo período. É uma região muito seca, praticamente desértica ao norte da Patagônia argentina. Curiosamente, não há fotos tiradas no outono - era a época em que eu esperava poder fazer mais fotos por não ter a estação tão bem definida no Brasil e acabou passando sem tempo para as fotos. Quem sabe no ano que vem...

As fotos em geral acabam incluindo o céu, que costuma ser bem bonito, tanto de dia quando o tempo está aberto e há pouquíssimas nuvens no céu, característico por um azul quase polarizado, quanto ao nascer e pôr do sol, em que as tonalidades variam de maneira espetacular entre laranja e lilás. Lembrei-me que também estou me devendo uma foto do nascer do sol. Aqui impera a preguiça mesmo.

Postarei as fotos em ordem cronológica com as informações de captura. As fotos foram processadas no DxO Optics Pro e algumas com um segundo tratamento no Perfect Photo Suite - alternativa para quem não sabe nada de Photoshop, como eu. Nas duas últimas, testei também o Photomatix Essentials para fazer HDR e tentar aproveitar ao máximo a faixa dinâmica das cenas. 

50mm, f/11, 1/80s, ISO 100

200mm, f/8, 1/100s, ISO 100

17mm, f/8, 1/30s, ISO 400

41mm, f/8, 1/30s, ISO 400

22mm, f/5.6, 1/30s, ISO 400

17mm, f/11, 1/200s, ISO 200

17mm, f/11, 1/250s, ISO 100

11mm, f/8, 1/5s, ISO 100

16mm, f/8, 1/15s, ISO 100

11mm, f/8, 1/20s, ISO 100

11mm, f/8, 1/5s, ISO 100